segunda-feira, 4 de julho de 2016

Os desertos

Arenosa, arenífera, aérea imensidão
De onde toda mansidão se desagrega.

Arena aracnídea constituída de espinhos e espreitas
Movimentos prestos
E espera
Regida pela fluência áspera
Da areia
A declamar estrias coreografias sulcos
Pela influência cortante
Da areia
A ressecar córregos hálitos olhos
Pela dicção sequiosa dicção de areia
E suas perenes securas seculares.

Espaços ermos onde a fome e a carestia são a bússola
Magnetizada por golpes de caudal lança
Vigilância
E a predileção por esta noite escorpiônica
EscorpiôNix.

Talvez me perguntes:
¿Será somente dos desertos que ora falo?
Essa manufatura provendo apenas o precário
O provisório
Essa vastidão elaborada com silício

E silêncio...

Os desertos

Arenosa, arenífera, aérea imensidão
De onde toda mansidão se desagrega.

Arena aracnídea constituída de espinhos e espreitas
Movimentos prestos
E espera
Regida pela fluência áspera
Da areia
A declamar estrias coreografias sulcos
Pela influência cortante
Da areia
A ressecar córregos hálitos olhos
Pela dicção sequiosa dicção de areia
E suas perenes securas seculares.

Espaços ermos onde a fome e a carestia são a bússola
Magnetizada por golpes de caudal lança
Vigilância
E a predileção por esta noite escorpiônica
EscorpiôNix.

Talvez me perguntes:
¿Será somente dos desertos que ora falo?
Essa manufatura provendo apenas o precário
O provisório
Essa vastidão elaborada com silício

E silêncio...

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

O vento delicadamente soprou os papilhos brancos.

E as filhas-fadas da flor esférica se foram lentamente esvaecendo,
Esvoaçando.

Era um apenas
O dente-de-leão.


 Agora é tantos. 



sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Nessa ninguém me arremeda
Sei dois jeitos de acabar com a vida
Que são tiro e queda.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Um pra cada um


Sartre me assaltou
Com um pensamento terno
Enfim sei quem eu sou:

Sete bilhões de infernos.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Como se saltasse
De trás de uma grande moita
A luz irrompeu aflita,
Afoita
Rompendo a noite com seu machado
Com sua foice
Com seu açoite.

Métodos nada serenos,
O escuro foi alvejado
Sem ais nem menos.

Tomado de assalto
Sem tempo para apelos
Atropelos, sobressaltos
De seus alvéolos subtraído
Seus elos desintegrados.

Quanto alvoroço
Por nada!
Soubesse o dia
Que o alvo da noite
É a alvorada.